quarta-feira, 25 de abril de 2012

MÊS DE MAIO (Carta Encíclica do Papa Paulo VI)



     Ao aproximar-se o mês de Maio, consagrado a Maria Santíssima pela piedade dos fiéis, o nosso espírito exulta ao pensar no espetáculo comovente de fé e de amor que, dentro em breve, será oferecido em todas as partes da terra em honra da Rainha do céu. Na verdade, é um mês em que, nos templos e entre as paredes domésticas, sobe dos corações dos cristãos até Maria a homenagem mais ardente e afetuosa da prece e da veneração. E é também o mês em que mais copiosos e mais abundantes descem até nós, do seu trono, os dons da misericórdia divina.
     Muito nos agrada e consola este piedoso exercício, tão honroso para a Virgem e tão rico de frutos espirituais para o povo cristão. Maria é sempre caminho que leva a Cristo. Nenhum encontro com ela pode deixar de ser encontro com o próprio Cristo. E que outra coisa significa o recurso contínuo, a Maria, senão procurar, entre os seus braços, nela, por ela e com ela, Cristo nosso Salvador, a quem os homens, no meio dos desvarios e dos perigos da terra, têm o dever e sentem constante necessidade de dirigir-se, como a porto de salvação e fonte transcendente de vida?
Trecho da Carta Encíclica Mense Maio do
Sumo Pontífice Paulo VI por ocasião do mês de Maio


A IGREJA, CASA DO POVO DE DEUS (por Dionísio Borobio)


A IGREJA, CASA DO POVO DE DEUS
Antes de começarmos a analisar os diversos elementos do lugar sagrado, é necessário que recordemos alguns aspectos importantes do simbolismo do templo a partir de uma perspectiva geral e de uma perspectiva cristã. Precisamos partir do princípio de que o campo simbólico da liturgia e dos sacramentos começa pelo próprio lugar comum da celebração: o templo. E que toda renovação da fé implica a renovação dos sinais e dos símbolos da fé, mediante os quais a própria fé se expressa e se alimenta. E que tal renovação comporta e manifesta determinada imagem de Igreja, a qual tem como um dos símbolos fundamentais o lugar de reunião da própria assembléia.
O TEMPLO COMO SÍMBOLO
Para o homem religioso, o templo é um dos lugares privilegiados de transcendência, de remetimento ao divino e ao sagrado. Em sua concepção, a realidade se divide em dois mundos diferenciados e separados: o profano, da terra; e o sagrado, do céu. O templo chega a ser símbolo e representa o espaço do céu, como os olhos abertos para o céu, as portas que nos permitem entrar e participar desse mundo.
Na cultura mesopotâmica, isso se expressou não com o templo, mas com o chamado zigurate, que é uma torre escalonada em sete plantas, que simbolizava a montanha cósmica, cujas sete alturas estavam vinculadas a sete céus ou planetas que conduziam até o céu. Como se vê, o número sete tem um sentido simbólico importante, como representação da ascensão do homem até o céu. Na tradição mediterrânea, o número sete estava ligado à crença de que, quando o homem morria, sua alma subia até o céu através de sete alturas planetárias, por meio das quais ia-se purificando cada vez mais.
A filosofia platônica será um dos fundamentos desta concepção ascensional até a união com o mundo divino. E isso era expresso também através do símbolo do templo, pois estavam convencidos de que a divindade não podia ser persuadida a agir por meio do pensamento (logos), mas sim através do símbolo e do rito (symbolon).
O templo adquire diversas estruturas com significados diferentes: enquanto a estrutura circular se explica como símbolo do espaço celeste, da unidade e da perfeição do Absoluto, da plenitude, a estrutura quadrangular expressa muito mais o espaço terreno, a existência de um mundo terrenal e material. Em todos os casos, porém, o templo implica uma "imagem de abertura", símbolo da comunicação entre o profano e o sagrado, o homem e Deus; convém que isso seja representado pela abóboda, escada, pela verticalidade. Como afirma Mircea Eliade,
 “no interior do recinto sagrado, o mundo profano é transcendido. Nos níveis mais arcaicos de cultura, essa possibilidade de transcendência exprime-se pelas diferentes imagens de uma abertura: lá, no recinto sagrado, torna-se possível a comunicação com os deuses; consequentemente, deve existir uma "porta" para o alto, por onde os deuses podem descer à Terra e o homem pode subir simbolicamente ao Céu. Assim acontece em numerosas religiões: o templo constitui, por assim dizer, uma "abertura" para o alto e assegura a comunicação com o mundo dos deuses.”[1]
 Por outro lado, é preciso entender o templo como um "cosmos ordenado", ou seja, como algo que, ainda que se destaque da realidade cósmica circundante, de alguma maneira a representa, assume e consagra. O grande templo cósmico, com sua diversidade "caótica" e, ao mesmo tempo, com sua harmonia natural (montes, rios, mares, plantas, animais, produtos da terra...), parece concentrar-se em uma ordem pensada religiosamente, a fim de explicitar a relação com Deus. Assim se pode ver que "se todo território habitado é um 'cosmos', é justamente porque foi consagrado previamente, porque, de um modo ou outro, esse território é obra dos deuses ou está em comunicação com o mundo deles"[2]. A partir daí é que, de modo geral, está associado a uma hierofania ou manifestação especial do sagrado.
Nas sociedades tradicionais, e também em certa medida nas sociedades modernas, o templo é considerá-lo como o "centro do mundo", o "axis mundi". Com efeito, continua a afirmar M. Eliade, para essas sociedades o templo é: a) um lugar sagrado que constitui uma ruptura na homogeneidade do espaço; b) simboliza uma "abertura", pela qual se tornou possível a passagem de uma região cósmica a outra (do Céu à Terra e vice-versa; da Terra para o mundo inferior); c) comunicação que se expressa indiferentemente por certo número de imagens referentes todas elas ao "axis mundi" (pilar, escada, montanha, árvore, cipó); d) em torno desse eixo cósmico estende-se o mundo.[3]

TEOLOGIA DO TEMPLO OU IGREJA
a) Antecedentes bíblicos
Para a religião judaica, a presença de Deus, manifestada por suas intervenções na vida dos homens, tornava sagrado o lugar.[4] O sonho da escada que une o céu à terra faz Jacó exclamar: “Quão terrível é este lugar! É nada menos que a casa de Deus; é aqui, a porta do céu.” (Gn 28,17). Em sua longa caminhada pelo deserto.ia tenda será o símbolo mais elo quente da presença de Deus, que acompanhava seu povo e acampava entre eles (Ex 40). No entanto, a tenda estava destinada a abrigar a Arca da Aliança. E, pela mesma razão, assim também a Nuvem, designada para simbolizar a presença de Deus (Ex 25,10-22)[5]. Tendo conquistado o país de Canaã, os israelitas tiveram vários santuários como lugares de culto (Guilgal, Silo, Mispá, Gabaon, Ofra, Dã, Jerusalém), que expressavam também a presença de Deus. Uma vez edificado na cidade de Davi, o templo se con- verte no centro de culto a lahweh, réplica do palácio celestial, o centro espiritual e a consciência da nação. O templo de Jerusalém era o lugar da presença divina (a shekinâh), do encontro de lahweh com seu povo.
“O templo é o coração da vida de Israel. Nele se oferecem diariamente o holocausto e os sacrifícios do incenso: nele se faz a oração em hora marcada; três vezes ao ano, ou pelo menos na Páscoa, devia-se subir a ele em peregrinação de qualquer parte do país, até mesmo de muito mais longe; finalmente, nele se deve imolar o cordeiro pascal que, em seguida, será consumido em casa.”[6] Ao interior do templo só podiam ter acesso os sacerdotes, embora o povo pudesse reunir-se em espaços contíguos. O templo de Jerusalém era o mais sagrado para os judeus, e estava rodeado pelo maior respeito e veneração que o homem pode dotar perante o sublime e o transcendente. Os textos bíblicos que falam dele serão, para os cristãos, a referência da consideração devida ao lugar sagrado, lugar da presença, lugar do encontro, lugar da adoração, do louvor e da glória.
Certamente, o símbolo e a teologia do templo foram superados por Cristo e em Cristo. Não obstante, os cristãos podemos aprender do templo judeu o identificado r e o sublime, o simbólico e o admirativo, o concentrador de uma presença permanente de Deus com seu povo, mas que se expressa e se visibiliza de modo especial no templo.
No entanto, a partir de Cristo, o conceito de templo transforma-se, sendo substituído pelo de “igreja” (ekklesia). Jesus valoriza o templo e está pregando continuamente em suas cercanias, mas também o relativiza e se distancia daquilo em que o templo se converteu. Por isso, não somente expulsa os vendilhões do templo (Mt 21, 13), mas também anuncia um culto espiritual que supera os lugares de culto: “Vem a hora em que nem nesta montanha nem em Jerusalém adorareis o Pai, porque os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade” (Jo 4,21.23). Além do mais, Jesus concentra a verdade do culto no reconhecimento que se fizer dele próprio, porque .s:le é o verdadeiro templo: “Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei. Ele, porém, falava do Templo do seu corpo” (Jo 2,19-21).
A mudança extraordinária, cujo mero enunciado foi motivo de acusação perante o tribunal (Mc 14,58) e de repreensão na cruz (Mt 27,39), consistia em que o lugar do encontro com Deus é ele mesmo feito homem. Portanto, Jesus "espiritualiza" e "cristologiza" o culto, afirmando como critério de verdade o reconhecimento de ser ele próprio o lugar privilegiado do encontro com Deus.
A partir dessa novidade, a Igreja, como comunidades de crentes em Cristo, na condição de corpo de Cristo, entender-se-á como prolongamento e visibilidade histórica do próprio Cristo-Templo e, portanto, como lugar de encontro com Deus, em um culto “em espírito e em verdade”. Por isso, a Igreja (ekklesia) é congregação dos fiéis cristãos, visto que seu próprio nome (ekkalein) significa convocação, reunião., Foi um termo escolhido por Cristo para designar o novo povo de Deus, eleito e convocado para ser novo lugar de encontro Com Deus: “Tu és Pedro” - uma pessoa – “e sobre esta pedra” - pedra viva – “edificarei minha Igreja”: edifício espiritual composto por pedras vivas, por pessoas (cf. Mt 16,18). Todos os batizados fazemos parte deste edifício ou grande templo, como pedras vivas que, com toda a nossa vida, oferecemos culto a Deus, exercendo nosso sacerdócio universal: "Do mesmo modo, também vós, quais outras pedras vivas, vós também vos tornais os materiais deste edifício espiritual, um sacerdócio santo, para oferecer vítimas espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo". (1Pd 2,5).
Desse modo, os fiéis cristãos não são apenas "templos do Espírito" por seu batismo, mas também têm um lugar próprio dentro do grande templo da Igreja: são oferecedores, com direito próprio, de sua própria vida, e sacrifício que Cristo ofereceu para salvação de todos.
O cristianismo assume e reinterpreta os lugares de culto ao Antigo Testamento: o templo, lugar do sacrifício e a sinagoga, lugar da Palavra. Para os primeiros cristãos, será importante tanto a Palavra de Deus quanto o sacrifício eucarístico sobre o altar. Contudo, a situação havia mudado, pois, pelo batismo, todos os fiéis tinham uma função sacerdotal na oração; por isso, o altar é colocado no interior dos lugares de culto, porque todos os batizados já tem acesso ao interior do santuário (cf. Hb 10,19) e ao mesmo tempo, a renovação do sacrifício realizado por Cristo acontece na própria celebração. Daqui se depreendem várias conseguências a respeito da própria estrutura da igreja ou templo: sua função principal é ser lugar de reunião e de encontro dos cristãos; por conseguinte, deverá preparará espaços para este fim. Mesmo que se distinga da sinagoga, dedicada acima de tudo à Palavra, também necessita de um lugar de proclamação da Palavra; mesmo que não mais ofereça sacrifícios cruentos, deverá, outrossim, organizar lugar de modo que se ressalte a atualização do próprio sacrifício único de Cristo na Cruz. São aspectos que adquirirão diversas configurações estruturais na arquitetura das igrejas ao longo dos séculos.
b) o templo, símbolo do ekklesia
Os primeiros cristãos, como se sabe, necessitavam de lugares e de meios para a celebração. Por isso, começaram a celebrar "nas casas" (At 2,42-46). Os cristãos de Roma rejeitaram o termo templum, que era utilizado pelos pagãos, preferindo atribuir o nome de ecclesia - que etimologicamente significa convocação e, na linguagem clássica, a assembleia dos cidadãos livres - ao edifício material onde se congregavam. O próprio nome indica a finalidade principal do lugar sagrado: a reunião da comunidade, ou assembleia que se congrega para fazer memória de seu Senhor (Kyriakon). Em conformidade com isso, as igrejas devem ser construídas, reconstruídas ou adaptadas de tal modo que ofereçam “uma imagem da assembleia reunida, permitam uma conveniente disposição de todas as coisas e favoreçam a cada um exercer corretamente a sua função” (IGMR, 294). De qualquer modo, deve-se cuidar para que o espaço celebrativo seja um espaço claro e diáfano, comunicativo, unitário e participativo, como um todo orgânico, orientado para Cristo, cabeça do corpo da Igreja que se acha reunida. Para lograr isso, dever-se-á enfrentar o desafio que supõe conjugar o interesse funcional da liturgia com a salvaguarda do interesse artístico: conseguir que a assembleia litúrgica se desenvolva segundo suas próprias exigências, o que poderia comportar algumas reformas de adaptação. Não se deverá esquecer, tampouco, que os cristãos precisam também de um lugar para a oração pessoal e para a adoração, centradas na presença de Cristo. A presença de Cristo na celebração eucarística desfaz a diferenciação funcional templo/igreja. Não obstante, poderiam acentuar-se ambos os caracteres, criando-se espaços diversificados: a capela da adoração eucarística, com seu centro no tabernáculo, e o auditório da assembleia, focalizado em direção ao altar, que é Cristo-cabeça. Esses princípios implicam que altar, a sede, o ambão e o lugar destinado à assembleia, inclusive lugar dedicado à oração, estejam situados e se configurem em espaço organicamente articulado que transpareça a Igreja como Povo de Deus hierarquicamente organizado.
c) A igreja, casa de Deus
A interpretação do sentido do templo evolui em relação à compreensão da Eucaristia. A partir do momento em que, na Idade Média, o sacrário passou ao primeiro plano na piedade ocidental, tende-se a chamar a Igreja de "a casa de Deus", visto que ele habita sacramentalmente no sacrário e, por extensão, em todo o recinto sacro; e os fiéis visitam a igreja para adorar o Senhor, que permanece presente nas espécies eucarísticas. Nesse sentido, pode-se dizer que a igreja é "a casa ou morada de Deus". Ou melhor, o lugar onde o crente vive e expressa de forma especial o encontro com Deus. Porque ainda que certamente Deus não habite "em templos construídos pelo homem" (At 17,20) – como pensavam os judeus e os pagãos -, e que o verdadeiro templo de Deus seja Cristo, o próprio homem e inclusive a comunidade (cf. 1Cor 3,16; 2Cor 6,16; 1Cor 6,19), não por isso deixa de ter sentido o fato de o templo material ser símbolo desta realidade espiritual. O lugar sagrado ou espaço arquitetônico devem servir à consagração da comunidade e à realização daquelas"'funções que lhe são próprias.
d) A igreja, lugar de encontro na fé
Deus vem ao encontro do homem em todos os momentos da vida. Mas o momento e o lugar paradigmático deste “vir ao encontro” é o próprio Cristo. Por isso, o lugar sagrado deve servir para que tal encontro aconteça, não importa qual pessoa a ele tenha acesso. No entanto, quando se trata da celebração litúrgica, dos sacramentos e, em especial, da Eucaristia, esse encontro só pode ser celebrado pelos iniciados na fé e na vida cristãs, pelos crentes, portanto. Daí que a participação plena esteja reservada aos que foram convocados pela Palavra de Deus e responderam a ela, recebendo a fé e o batismo. Por isso, a igreja converte-se em um símbolo da comunidade cristã como assembleia de chamados, de convocados, embora a comunidade deva ser uma comunidade aberta e acolhedora para todos, a fim de que possam escutar, acolher e viver o amor de Deus por todos os homens.
e) A igreja, símbolo de um povo peregrino
A tradição eclesial explicou o sentido da igreja a partir de múltiplos símbolos, como a barca, a nova Jerusalém, o palácio de Deus. A imagem da barca, insinuada em são Lucas (Lc 5,3) e repetida constantemente desde Tertuliano para designar a Igreja, é aplicada pelas Constituições Apostólicas ao edifício material. Conforme este antiquíssimo documento, o bispo é o capitão que, ajudado pelos diáconos, que fazem as vezes de marinheiros, conduz os fiéis, como passageiros, até a eternidade. A imagem da cidade santa, a nova Jerusalém que desce do Céu adornada como esposa que espera a chegada do Esposo (cf. Ap 21,22), também foi aplicada por alguns Padres ao edifício material do templo cristão, dado que o culto terrestre, que nele se celebra, é imagem, incoação e sinal profético daquilo que acontece no templo celeste, ou seja: no Céu, para onde todos caminhamos. A igreja como aula Dei ou palácio de Deus também é um símbolo muito tradicional[7], em que se expressa que a morada de Deus entre os homens nos recorda a morada definitiva do céu. Deus quis armar sua tenda entre os homens, para que o povo peregrinante se sentisse salvo e acompanhado em sua peregrinação.
f) A igreja, casa de oração
A igreja não tem como finalidade única a celebração da Eucaristia, mas esta é a ação litúrgica mais importante que nela se celebra. E, sendo a Eucaristia sacramentum permanens, que tem continuidade na presença real mediante as espécies eucarísticas, e nos chama a eucaristiar a vida inteira, é lógico que essa presença motive e chame a fazer da igreja "casa" ou lugar privilegiado de oração e de adoração. Para isso, prevê-se que exista um espaço destinado à "reserva", como diz a Instrução Geral do Missal Romano: É sumamente recomendável que o lugar onde se conserva a SS. Eucaristia se encontre numa capela que favoreça a adoração e a oração particular dos fiéis. Não sendo isso possível, seja o SS. Sacramento colocado em um lugar de honra da igreja, devidamente decorado (IGMR, 276).[8] Pois, de fato, na Eucaristia, o Filho de Deus vem ao nosso encontro e deseja unir-se conosco; a adoração eucarística é apenas o prolongamento visível da celebração eucarística, a qual, em si mesma, é o maior ato de adoração da Igreja.[9]


[1] ELIADE, M. O sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992, p.19.
[2] Ibidem, p. 21.
[3] Cf  Ibidem, p.24-25.
[4] Veja-se uma exposição a propósito em PÉREZ RODRÍGUEZ, G. Presencia de Dios em El templo. Salamanca: Publicaciones Del Cabildo Catedral de Salamanca, 2007.
[5] Ibidem, p.53.
[6] LEÓN-DUFOUR, X. Dicionário Del Nuevo Testamento, p.417.
[7] Nas grandes basílicas, nos séculos IV,V,VI, tornou-se tangível a idéia de que a comunidade cristã, a partir do solo onde reunia suas oferendas, devia elevar-se pela contemplação e pela liturgia até a mansão do Rei dos céus: Sursum Corda.
[8] O número e respectivo conteúdo citados aqui não correspondem ao da edição referida do IGMR; encontram-se, com algumas omissões, em Reunidos em nome de Cristo – Instrução Geral sobre o Missal Romano. 6ª ed. São Paulo: Paulus, 2003. [N.T].
[9] BENTO XVI. Sacramentum caritatis, n. 66.


BOROBIO, Dionísio. A dimensão estética da liturgia: artes sagradas e espaços para celebração/ Dionísio Borobio. - São Paulo: Paulus, 2010. - (Coleção Liturgia e teologia).
Pra começar, queremos levar aos caros leitores, uma ótima reflexão que utilizamos em nossa última reunião de formação Litúrgica: " A Igreja, casa do povo de Deus", um capítulo da magnífica obra do Pe. Dionisio Borobio (A Dimensão Estética da Liturgia, Arte Sagrada e Espaços para Celebração) da diocese de Bilbao, doutor em teologia com especialização em sacramentos; É catedrático de Liturgia e Sacramentos na Universidade Pontificia de Salamanca.
(informações do autor, encontradas no site: