quinta-feira, 10 de maio de 2012

SOLENIDADE DE PEDRO E PAULO E O PÁLIO EPISCOPAL (I)


No próximo dia 29 de junho, dia dos Apóstolos Pedro e Paulo (Padroeiros da Cidade de Roma) o nosso Arcebispo Metropolitano Dom Jaime, estará recebendo o Pálio Arquiepiscopal das mãos de sua Santidade o Papa Bento XVI em Missa presidida na Basílica de São Pedro; na ocasião, alguns padres da Arquidiocese estarão presentes nesta Solenidade.
E para que possamos compreender do que se trata, postaremos algumas informações sobre este fato nestes dias.
      Primeiro, o que é o Pálio?
Pálio de Lã
Vem do termo em latim pallium: que significa capa ou manto que cobre os ombros, e este vem do termo palla romana: manto romano de lã, que vem do grego Πάλλω: mover ligeiramente. O pálio é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de 5 cm de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas, com 6 cruzes bordadas ao seu longo.
Originalmente, o pálio era exclusivo dos papas, sendo depois conferido também aos arcebispos metropolitanos e primazes, como símbolo de jurisdição delegada pelo pontífice.
                                 Origem: http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1lio.
Para que entendamos melhor este processo, necessitamos compreender primeiramente quem são os arcebispos, metropolitas e primazes.
As informações mais precisas sobre o pálio, traremos nas próximas postagens.
Para entendermos o ofício de um Arcebispo ou Metropolita, precisamos entender primeiro que o Arcebispo é o mesmo que um Bispo. Segundo o Direito Canônico (Cân. 431), as dioceses (que são Igrejas Particulares, cada uma com seu Bispo), formam entre si grupos, chamadas canonicamente de Província Eclesiástica. E cada província, ganha o nome da Diocese principal, chamada de Arquidiocese ou Sede Metropolitana (que geralmente está na região metropolitana), e o Bispo que a governa, é chamado de Arcebispo, Metropolita ou Arcebispo Metropolitano. As outras Dioceses da mesma província são chamadas de Dioceses Sufragâneas.
Por Primaz, se entende  aquele Arcebispo, que governa a Arquidiocese mais antiga de um país ou região.
E como são escolhidos as dioceses para formar uma Província?
Pelo Direito Canônico, a escolha das províncias compete a Santa Sé (Cân. 431 §3), sendo ela quem constiui estes grupos segundo a conveniência de proximidade territorial ou tipos de grupos de fiéis, a fim de estimular as relações e colaboração das dioceses daquela província.
Para maior compreensão, quero citar um exemplo mais próximo de nossa realidade. Por exemplo, a Diocese de Natal, fez parte juntamente com as de Caicó e de Mossoró da Província Eclesiástica de João Pessoa (na Paraíba), ou seja, a Arquidiocese ou Sede Metropolitana era somente a de João Pessoa, e nós fazíamos parte dela. Até que em Fevereiro de 1952, o Papa Pio XII pela Bula “Arduum Onus”, elevou-a à Arquidiocese e Sede Metropolitana, com duas Dioceses sufragâneas: Mossoró e Caicó.
Aguardem nossas próximas postagens...


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